Canibais e Reis

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29 de Janeiro, 2009

A dieta paleolítica, ao contrário do que os neo-atkinianos pensam, não é nem nunca foi uma dieta low-carb

Autor: O Primitivo. Categoria: Dieta| Primitivos

Foto: Paleodieta: Alimentos essenciais.

É muito frequente confundir-se a Dieta Paleolítica com uma Dieta Low-Carb, e de facto as diferenças conceptuais podem parecer ténues para quem não está familiarizado com os conceitos. Em primeiro lugar, para entender a Paleodieta e se você não conhece, comece por fazer uma visita ao website do Dr. Loren Cordain e leia o livro e os papers. Depois, assegure-se que também você "entra no filme". Acerca do conceito low-carb, sugiro a explicação que vem na Wikipedia. Para mim, uma dieta de baixo valor em HC (DBVHC) deverá proporcionar, no máximo, até 1/3 da energia através de HC. Ou melhor ainda, deverá proporcionar no máximo 100 gr de HC/dia.

Por sua vez, a Paleodieta é uma dieta baseada em alimentos primitivos com um aporte proteico entre 19% e 35% da energia e uma carga em HC da ordem de 22 a 44% da energia. Os Atkinianos modernos, cetogénicos convictos que ficam apavorados só de ouvir a palavra "carbs", costumam considerar muito menos HC, às vezes até abaixo de 70gr/dia, sempre menos de 1/3 da energia. Tenha em atenção que os HC da Paleodieta não são os HC modernos e "saudáveis" que os lóbies dos cereais conseguiram infiltrar nas pirâmides alimentares das autoridades de saúde, ou seja os amidos/açúcares simples dos cereais, massas, batatas ou farinhas, mas antes HC de baixo índice glicémico, de plantas/folhosas selvagens, raízes, bagas/frutos pouco doces, etc. Quase só vegetais e frutos, ou seja, comida "verdadeira", biologicamente relevante.

"Do you have any thoughts on whether long-term use of a traditional ultra-low-carb diet can interfere with thyroid function?

I would be strictly speculating here because I believe there is no direct clinical evidence. However, one of the major problems of the ultra-low-carb diets are that they yield a net metabolic acidosis because there is insufficient alkaline base (only derived from fruits & veggies) to neutralize the net renal acid load that the kidney must deal with from a high-meat diet. As I have pointed out in question 2, there is some evidence that a net metabolic acidosis may elicit a mild primary hypothyroidism and hyperglucocorticoidism."

Fonte: The Paleodiet - FAQ.

Mas o que pretendo aqui clarificar não é o conteúdo das dietas paleolíticas, mas apenas o simples facto de que a Paleodieta, sendo caracterizada por uma carga proteica da ordem dos 25% (1/4) da energia total, e tratando-se de uma dieta alcalina, ou pelo menos neutra no que respeita à carga renal ácida potencial (PRAL), nunca se poderá considerar uma dieta Low-Carb porque tal carga (ácida) proteica só é compensada na presença de uma elevada carga (alcalina) de HC, tão elevada que implica necessariamente que mais de 1/3 da energia provenha de HC. Isto não é bom nem é mau, desde que se saibam escolher os HC certos, simplesmente significa que a paleodieta, por regra, nunca foi uma dieta de baixo valor em HC. Ou seja, não é uma low-carb. Repito: paleodieta não é low-carb!

"Very few people - including nutritionists and dietitians - are aware that the acid-balance content of your food can affect your health. Basically, this is what happens: everything you digest eventually reports to the kidney as either an acid or alkaline base. Acid-producing foods are meats, fish, grains, legumes, dairy products and salt. Alkaline-producing foods are fruits and vegetables. You need both kinds - acid and alkaline. Fats are generally neutral. The average American diet is slightly acidic - which means that our kidneys must handle a net acid load (…). In the long run, eating too many acid foods and not enough alkaline foods can contribute to bone and muscle loss with aging. There are more immediate dangers too: excessive dietary acid can raise blood pressure and increase your risk of developing kidney stones. It can also aggravate asthma and exercise-induced asthma."

Fonte: Livro "The Paleodiet", Dr. Loren Cordain.

Penso que a própria explicação do Dr. Cordain, pelo menos a que se pode ler aqui, para quem não leu o livro, também não ajuda a clarificar esta questão. Antes pelo contrário, apenas lança mais confusão pois diz que "a paleodieta e a dieta low-carb natural da humanidade", e aqui apenas se poderá entender low-carb como uma dieta que proporciona menos do que os 60% de energia em HC modernamente recomendados (sem qualquer base científica ou evolucionária; trata-se de um completo disparate), mas não uma low-carb no sentido à la Atkins, isto é, com menos de 100gr de HC/dia. A meu ver, seria interessante o grupo da paleodieta produzir uma resposta na sua FAQ demarcando claramente a paleodieta das dietas low-carb. Mas adiante.

"How does The Paleo Diet differ from the glut of diet books constantly bombarding the public?

The Paleo Diet is the unique diet to which our species is genetically adapted. This program of eating was not designed by diet doctors, faddists, or nutritionists, but rather by Mother Nature’s wisdom acting through evolution and natural selection. The Paleo Diet is based upon extensive scientific research examining the types and quantities of foods our hunter-gatherer ancestors ate. This nutritional plan is totally unlike those irresponsible, low-carbohydrate, high-fat, fad diets that allow unlimited consumption of artery-clogging cheeses, bacon, butter, and fatty meats. Rather, the foundation of The Paleo Diet is lean meat, seafood, and unlimited consumption of fresh fruits and veggies."

Fonte: The Paleodiet - FAQ.

Gráfico: Tipos de dietas segundo PRAL e carga lipídica.
Base da cálculo: dieta de 2700 kcal/dia. Fonte: Canibais e Reis (2009).

Para não dispersar, voltemos à questão principal: a Paleodieta não é uma Dieta Low-Carb. Veja demonstração abaixo, em que se considerou uma formulação simplificada do cálculo da carga renal baseada apenas em ‘carne/peixe’ (carga ácida média +8 mE/100gr) e ‘vegetais/frutas’ (carga alcalinizante -3mEq/100gr). Facilmente se constata que uma PRAL nula ou menor que zero (alcalinizante) só é possível quando a quantidade de HC ingeridos é superior a 4/3 das proteínas consumidas. Ou seja, é necessário consumir muitos vegetais e algumas frutas para neutralizar a carga ácida nos rins devidas à carne/peixe. Ora, se considerarmos que a energia proveniente das proteínas é da ordem de 25% da energia total, facilmente se poderá deduzir que é necessário consumir mais de 33% de energia em HC para manter a dieta não-ácida e poder continuar a chamá-la Paleodieta. Ora, tal não é tarefa fácil. Porquê?

"The typical Western diet yields a net acid load estimated to be 50 mEq/d. As a result, healthy adults consuming the standard US diet sustain a chronic, low-grade pathogenic metabolic acidosis that worsens with age as kidney function declines. Virtually all preagricultural diets were net base yielding because of the absence of cereals and energy-dense, nutrient-poor foods—foods that were introduced during the Neolithic and Industrial Eras and that displaced base-yielding fruit and vegetables. Consequently, a net base-producing diet was the norm throughout most of hominin evolution. The known health benefits of a net base-yielding diet include preventing and treating osteoporosis, age-related muscle wasting, calcium kidney stones, hypertension, and exercise-induced asthma and slow the progression of age- and disease-related chronic renal insufficiency."

Fonte: Origins and evolution of the western diet:
Health implications for the 21st century.

Vejamos o exemplo abaixo, referente a uma dieta de 1920 kcal. Se a energia proteica é 25%, então teremos 1920 * 0.25 = 480 kcal em proteínas. Como 1 grama de proteína fornece 4 kcal, temos 120 gr de proteínas. Como a carne/peixe têm cerca de 20% de proteínas, teremos de consumir, em média, cerca de 120/0.20 = 600 gr de carne/peixe diárias. E quanto a hidratos de carbono? Ora, como para neutralizar a carga renal ácida destas proteínas, serão necessárias, pelo menos, 4/3 * 120 gr (de proteínas) = 160 gr de HC a consumir em vegetais/fruta. Ou seja, como estes nutrientes têm cerca de 10% de HC, numa paleodieta alcalina será necessário consumir 160/0.10 = 1600 gr de vegetais/fruta. Sim, está a ler bem: pelo menos 1.6 quilos, quase 2 kg de vegetais/fruta diários! Anote esta proporção: cada 375 gr de carne/peixe deverão ser acompanhados de, pelo menos, 1 kg de vegetais/fruta.

Agora já entende a importância de comer sopa todos os dias? Muita sopa mesmo? E pronto, fica também a entender porquê os paleodietistas mais informados e convictos dir-lhe-ão, entre duas colheradas consecutivas de sopa, que estão "a alcalinizar"!

Quadro: Paleodieta: Alimentos essenciais.

———————————————————————————————

The reason the Paleodiet is NOT a low-carb diet:

Acid/alcaline foods:
PROTEIN(gr) = 0.20 * ‘meat/fish’(gr)
CARBS(gr) = 0.10 * ‘vegetables/fruit’(gr)
and
PRAL of ‘meat/fish’ = + 0.08 mEq/gr
PRAL of ‘vegetables/fruit’ = - 0.03 mEq/gr

Estimated PRAL:
PRAL(mEq) = +0.08*(PROTEIN(gr)/0.20)-0.03*(CARBS(gr)/0.10) =
= 0.4*PROTEIN(gr)-0.3*CARBS(gr)

IF PALEODIET then:
- diet is alcaline => PRAL(mEq) PROTEIN(gr) - adequate protein => 4*PROTEIN(gr)/ENERGY(kcal) = 1/4,
                      PROTEIN(gr) = ENERGY(kcal)/4/4

This implies that:

PROTEIN(gr) (ENERGY(kcal)/4/4) 1/3 or
4*CARBS(gr)/ENERGY(kcal) > 1/3

which means the PALEO DIET is necessarily a HIGH-CARB diet.
Or instead, the PALEO DIET is not a LOW-CARB diet.

Also, since:
PROTEIN(gr) = 0.20 * ‘meat/fish’(gr)
CARBS(gr) = 0.10 * ‘vegetables/fruit’(gr)
and
4*PROTEIN(gr)/ENERGY(kcal) = 1/4
4*CARBS(gr)/ENERGY(kcal) > 1/3

Then:
4*(0.20 * ‘meat/fish’(gr))/ENERGY(kcal) = 1/4,
‘meat/fish’(gr) = 5/16*ENERGY(kcal)
and
4*(0.10 * ‘vegetables/fruit’(gr))/ENERGY(kcal) > 1/3,
‘vegetables/fruit’(gr) > 5/6*ENERGY(kcal)

An example:
if ENERGY(kcal)=1920,

then
‘meat/fish’(gr) = 5/16*1920 = 600 gr
‘vegetables/fruit’(gr) > 5/6*1920 = 1600 gr = 1.6 kg
and
PROTEIN(gr) = 0.20*600 = 120 gr
CARBS(gr) = 0.10 * 1600 = 160 gr

Also:
PROTEIN_E(kcal) = 4*PROTEIN(gr) = 4*120 = 480 kcal
CARBS_E(kcal)   > 4*CARBS(gr) = 4*160 = 640 kcal
LIPIDS_E(kcal)  and:               
LIPIDS(gr)                
Finally:

         |PROTEIN   |CARBS     |LIPIDS    |
Energy:  | 480 kcal | >640kcal | Percent: | 25%      | >33.3%   | Weight:  | 120gr    | >160gr   |

———————————————————————————————

 Ligações fundamentais:

Origins and evolution of the western diet: Health implications for the 21st century. Am J Clin Nutr 2005;81:341-54.

The nutritional characteristics of a contemporary diet based upon Paleolithic food groups. J Am Nutraceut Assoc 2002; 5:15-24.

Urine pH is an indicator of dietary acid–base load, fruit and vegetables and meat intakes

Acid-alkaline balance: role in chronic disease and detoxification

The Paleodiet - FAQ

The Paleodiet - Lowcarb diet

The Paleodiet - acid/base balance



2 comentários a este artigo.

1 | dingas

29 de Janeiro, 2009, 5:53

Avatar

Boas, muito bom finalmente encontrar alguem a falar sobre a paleo diet em portugues =) Quase que julgava não haver mais info ou info decente em portugues.
Ainda nao tive tempo de ler o blog, mas ja anotei para futuras leituras =)

2 | Pedro Bastos

29 de Janeiro, 2009, 15:44

Avatar

Ricardo, parabéns pelo gráfico: muito ilustrativo.

Em relação à Carga Ácida, apenas acrescentaria que o cloro (sal é constituído por cloro e sódio - cloreto de sódio) é um grande preditor da Produção Ácida Endógena Líquida, tal como o ácido fosfórico (colas).

Não esquecer também que os cereais (mesmo na sua versão integral) também têm uma Carga Potencial Ácida Positiva, pelo que quando substituem os vegetais e fruta (como acontece na dieta de muitos portugueses) aumentam muito a Carga Ácida da dieta. Os únicos alimentos verdadeiramente alcalinizantes são os vegetais, tubérculos e fruta.

Além deste conceito, existem diversas outras diferenças entre a dieta Paleo (tal como idealizada pelo Boyd Eaton, Loren Cordain e Staffan Lindeberg) e a dieta de Atkins, que vão além da quantidade de hidratos de carbono na dieta e da Carga Ácida, como o equilíbrio Ómega 6/Ómega 3, o potencial insulinogénico(mesmo de forma independente da Carga Glicémica), Fibra, Rácio Potássio/Sódio, densidade de micronutrientes, etc.

Outra grande diferença é que se tem em conta (numa perspectiva evolucionista) factores esquecidos, mas que afectam a saúde humana, como lectinas e antigénios dietéticos, Exposição Solar/Vitamina D, Actividade Física, Sono, etc.

Pedro

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