Canibais e Reis

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22 de Novembro, 2010

Evidências convincentes de que consumo de bróculos protege contra cancro e carnes vermelhas causam cancro colorectal

Autor: O Primitivo. Categoria: Civilização| Dieta| Mitos| Saúde

Vídeo: Consumo de brócolos pode ajudar a prevenir o cancro.


"Um estudo de uma universidade dos EUA revela que (…)". Ora, logo à partida, isto tudo parece um bocado vago demais, não parece? Nos EUA existem 2.618 universidades, sem dizerem qual é nem referirem qual o estudo, nem onde foi publicado, é difícil sabermos qual é o estudo, para avaliarmos se tem credibilidade ou não. Por acaso ouvi falar de colesterol? Não me vou dispersar, o tema aqui são os bróculos protectores contra o cancro. Ora, este mito urbano, de que mais frutas e vegetais previnem o cancro, está actualmente em completa erosão. Até é um bocado espantoso como ainda se consegue vir defender esta ideia, quando o próprio relatório do WCRF/AICR (2007), o estudo sobre cancro e dieta mais extenso alguma vez realizado, na sua página 76, reporta que não existe evidência "convincente" de que frutas e vegetais reduzam o risco de qualquer tipo de cancro. Essa associação é somente, de acordo com a categorização desse relatório, "provável" ou "limitada/sugestiva". Na página 116, com as conclusões finais, pode ler-se isto: "Findings from cohort studies conducted since the mid-1990s have made the overall evidence that vegetables, or fruits, protect against cancers, somewhat less impressive. In no case now is evidence of protection judged to be convincing". Repare que esta é a conclusão do próprio WCRF/AICR, supostamente a autoridade máxima mundial nestas matérias. Não é de admirar, pois o cancro é uma condição altamente complexa e multifactorial, está muitíssimo para além da dieta. Infelizmente. Eu não estou aqui a dizer que frutas e vegetais não protegem contra o cancro, embora pareça. Alimentos tradicionais/naturais, num contexto de vida primitivo, protegem naturalmente contra todas das doenças da civilização, não é preciso nenhum estudo científico para saber isto. Frutas e vegetais são, provavelmente, neutros no que respeita ao evitamento do cancro. Ou se são protectores, então esse efeito será provavelmente vestigiário. Neste blogue já escrevi 2 artigos com algumas ideias sobre cancro, os quais podem ser lidos aqui e aqui. As ideias desses artigos são necessariamente vagas, porque ninguém sabe ao certo quais são os factores de risco principais. Eles também falam de alimentos e nutrientes, mas esqueça isso e preste apenas atenção aos aspectos de estilo de vida, poluição urbana, tabagismo, inflamação, etc. A propósito de cancro, nestes últimos dias tenho feito uma pesquisa para tentar entender como o relatório do WCRF/AICR chegou à conclusão de que existiria evidência "convincente" de que carnes vermelhas causam cancro colorectal. Eu falarei em breve disso num artigo mais detalhado, mas posso já adiantar que as bases desta conclusão são tão frágeis que, de facto, é razão para ficarmos desiludidos com tudo isto. Estou aqui a falar em sentido abstracto, não especificamente acerca das carnes vermelhas. Decepciona ver como determinados grupos, de cientistas credíveis e sabedores, acabam por estabelecer (frágeis) causalidades em função unicamente de interesses e agendas, sem grande primor pelo rigor científico. Talvez seja a necessidade desesperada de encontrar culpados por uma doença altamente ilusiva e que, apesar das muitas décadas de investigação, ainda mal se domina. No âmbito desta pesquisa, acabei por descobrir um artigo precioso, de um conjunto de médicos franceses que critica severamente o relatório do WCRF/AICR. Nesse artigo estes médicos mostram-se decepcionados com toda a confusão que estas investigações recentes têm lançado na luta contra o cancro, dizendo nomeadamente que acham inconcebível que o relatório do WCRF/AICR se tenha esquecido de incluir em posição destacada, como factor de risco para o cancro, o consumo de tabaco. E, de facto, olhe para as "Goals and recommendations" na página 373 e só lá aparecem umas tantas ideias triviais, tais como manter peso adequado e ser fisicamente activo, mais umas tantas ideias sobre dieta, e pouco mais. O relatório do WCRF/AICR é absolutamente infinito, com 537 páginas no seu texto principal e muitos milhares de páginas nos seus anexos, as designadas Systematic Literature Reviews. Focalizando-se quase só na comida e analisando milhares de componentes, nutrientes e vitaminas, naturalmente perdeu o rumo do que deveria ser o essencial, o estilo de vida anti-cancro. Repare que o próprio título do relatório, "Food, Nutrition, Physical Activity and the Prevention of Cancer", é indiciador de que coisas importantes ficariam esquecidas ou relegadas para segundo plano. Nota-se uma completa ausência de paradigma (evolucionário?) na abordagem multifactorial que o cancro requer, algo parecido com o que existe no nutricionismo em relação à alimentação humana. Ambos são ultra-focalizados em nutrientes e micro-nutrientes, isto nunca funcionou e não vai ser agora que dará resultados. E daí a razão de actualmente aparecer, um dia, esta notícia dizendo que bróculos previnem o cancro e, logo no dia seguinte, outra notícia dizendo que, afinal, vegetais e frutas não previnem nada. O facto é que todas estas evidências "conclusivas" que nos noticiam diariamente são baseadas, fundamentalmente, em estudos epidemiológicos com associações usualmente fracas (riscos relativos <1.5), vários deles com resultados opostos, e que desprezam aspectos básicos para o estabelecimento de causalidade, como por exemplo a dose-resposta ou a evidência (ou falta dela) de estudos de intervenção. É o que provavelmente aconteceu no caso das carnes vermelhas "causadoras" de cancro colorectal, e também em inúmeras outras associações "causais" recentes que com o tempo virão a ser desmentidas.

Fig: WCRF/AICR report (2007). Dose-resposta carnes vermelhas vs cancro colorectal.

Para ilustrar o que acima disse, vou apenas dar um exemplo que evidencia a ligeireza como foi assumida a suposta dose-resposta entre carnes vermelhas e cancro colorectal. No relatório do WCRF/AICR (2007), página 121, consta a figura 4.3.4 (ver acima), em relação à qual se afirma, nessa mesma página, que "A dose-response relationship is apparent from cohort data (figure 4.3.4)". Mas quando olhamos para a figura em questão constatamos que, das 5 curvas apresentadas, 3 delas são perfeitamente horizontais (evidenciando ausência de dose-resposta), e uma quarta (Kinlen-Men-1983) também levanta dúvidas (nota: o Prof. Truswell diz que as curvas de Kinlen não se encontram publicadas). Apenas 1 dessas curvas (Giovannucci-Men-1994) poderia servir de suporte à evidência de dose-resposta. Ou seja, num total de 5 estudos/curvas, 3 deles não evidenciam dose-resposta e 1 deles é duvidoso. E em suporte disto está a própria conclusão do WCRF/AICR nas suas Systematic Literature Reviews/Colon and Rectum, que em relação à "red meat" conclui que "Overall, mechanisms explaining the data are far from plausible biological mechanisms" (nota: como o capítulo Colon and Rectum tem 2.676 páginas, e é difícil encontrar esta afirmação no meio de tanto texto, pode ver o extracto do que interessa aqui). Apesar disto, entre inúmeras outras fraquezas metodológicas apontadas num comentário do Prof. Truswell no AJCN (por exemplo, a omissão de 13 estudos de coorte, envolvendo 1.578.970 pessoas, 11 dos quais não encontraram associação significativa), os investigadores do WCRF/AICR decidiram decretar, no seu relatório principal, sem que os seus próprios dados de base o suportem, que afinal sempre existe evidência "convincente" da associação entre carnes vermelhas e cancro colorectal. Dizem eles na página 121 que "A substantial amount of data from cohort and case-control studies showed a dose-response relationship, supported by evidence for plausible mechanisms operating in humans. Red meat is a convincing cause of colorectal cancer". Isto é extraordinário, não lhe parece? Nas Systematic Literature Reviews/Colon and Rectum dizem que "Overall, mechanisms explaining the data are far from plausible biological mechanisms", a evidência de dose-resposta é quase nula ou inexistente, mas depois concluem exactamente o contrário. "Os mecanismos estão longe de ser plausíveis", mas apesar de tudo decidimos que "as carnes vermelhas são uma causa convincente de cancro colorectal". Não inspira grande confiança um relatório que se contradiz assim a si próprio, pois não? Causalidade sem plausibilidade biológica e sem dose-resposta é difícil de conceber, mas eles conseguiram provar isso de alguma forma. Mas calma, você pode ainda não estar completamente convencido. Talvez sejam as carnes vermelhas processadas que, afinal, causam o cancro colorectal. Para estas, a dose-resposta, um requisito essencial da causalidade, deve ser muito evidente, nada incerta como no caso das carnes vermelhas não-processadas. Pois se o estudo do WCRF/AICR até afirma, no ponto 4.3.5.1.2-Processed meat, página 123, que "There is a substantial amount of evidence, with a dose-response relationship apparent from cohort studies. There is strong evidence for plausible mechanisms operating in humans. Processed meat is a convincing cause of colorectal cancer". Então é porque, pelo menos, deve existir dose-resposta no caso destas carnes nocivas. Pois bem, olhe para as figuras 4.3.7 e 4.3.8 e julgue por si próprio. Vá lá, seja criativo e tente encontrar uma dose-resposta. Difícil, não é? O que dizem as SLR sobre a plausibilidade biológica "carnes processadas vs cancro colorectal"? Sinceramente não sei porque o documento é tão imenso que não encontro essa referência. Fiz uma pesquisa por "processed meat" e não consegui encontrar conclusão alguma. Todas estas incongruências, num relatório "científico", do qual resultam recomendações para a população mundial, não deveriam existir, não lhe parece? Não admira por isso que, mais recentemente, o lóbie das carnes, representado pela National Cattlemen’s Beef Association (NCBA) e pelo National Pork Board (NPB), tenha aparecido com estudos mostrando que essa "evidência convincente", afinal, não tem qualquer fundamento. Por exemplo, o Dr. Alexander lista no seu relatório Red Meat and Processed Meat Consumption and Cancer (2010) o conjunto dos 42 estudos prospectivos existentes sobre carnes vermelhas e cancro colorectal. 20 deles apresentam associações positivas fracas (1 -->Epidemiology Faces Its Limits (1995), de Gary Taubes, e perceberá isto perfeitamente. Os epidemiologistas mais experientes não confiam em riscos relativos (RR) inferiores a 3 ou 4, porque sabem que associações fracas (RR<1.5), distorcidas por factores de confusão inevitáveis, podem conduzir às conclusões mais irrealistas. Naturalmente que, nestas coisas, é muito mais fácil "demonstrar" que as incertezas associadas são enormes e por isso não se pode concluir nada, que demonstrar causalmente que a evidência, do que quer que seja, é seguramente "convincente". No meio destas tremendas incertezas, o "cidadão comum", onde se incluem todos os especialistas que vêm falar à televisão, que não sabe avaliar a ciência nem olhar para os estudos de forma abrangente, poderá argumentar que estes últimos estudos pró-carnes vermelhas são meramente um lóbie de interesse a defender uma causa própria. E são, não há dúvidas nenhumas disso, mas por um momento esqueçamos estes interesses e olhemos para as evidências científicas que uns e outros nos apresentam. Uma última nota, ainda em relação ao cancro e dieta. A minha convicção é que a sua génese está muitíssimo para além da dieta, e é esta a ideia fundamental que queria passar com este artigo. Cancro está muitíssimo para além da dieta, só com mudanças incertas na dieta é muitíssimo difícil iludir o cancro. Apesar disto, também acredito que uma dieta muito desfavorável, por si só, será capaz de potenciar o cancro. Por exemplo, veja-se a minha análise dos dados do CHINA STUDY que apresentei neste artigo. Nela fiz o exercício de pesquisar milhões de combinações de itens da dieta, para ver se algum agrupamento ajudaria a justificar melhor a DCV. O resultado não foi nada de extraordinário, mas reforçou a ideia de que o trigo (em inglês "wheat"), ou seja, os cereais saudáveis / pão são, potenciam as doenças cardiovasculares. Também realizei esse exercício para a variável M029-COLORECCaC, obtendo uma correlação máxima algo modesta, de +0.505. Olhando para as associações dietéticas mais fortes do CHINA STUDY, relativas ao cancro colorectal (veja aqui), a única que me despertaria desconfiança causal é a dos óleos vegetais (D054-VEGOIL) e PUFA (D083-PUFA). O Dr. David Servan-Schreiber diz que óleos vegetais potenciam o cancro, e acho que esta ideia tem validade e é defensável com a informação disponível. Quando penso em óleos vegetais ricos em PUFA vem-me sempre à cabeça a margarina, um excelente veneno moderno. Mas a Fundação Portuguesa de Cardiologia recomenda, até diz que "as margarinas devem ser a escolha de eleição para barrar o pão. Este hábito deve ser incutido desde cedo, até faz bem ao coração". Em suma, é por causa de todas estas incertezas, inconsistências e manobras que os doutores franceses, desiludidos com as confusões e contradições dos seus próprios colegas do WCRF/AICR, vêm dizer que assim já ninguém sabe mais o que previne ou causa o que quer que seja. Leia este artigo dos franceses, é bastante bom e dá pistas importantes.

 

Boyle P, Boffetta P, Autier P. Diet, nutrition and cancer: public, media and scientific confusion. Ann Oncol. 2008 Oct;19(10):1665-7.

Download: 1665.full.pdf



Tags: cancer, , , frutas e vegetais, , WCRF/AICR

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