Canibais e Reis

  • artigos comentários

27 de Fevereiro, 2010

NutriScience organiza Conferência “Nutrição, Epigenética, Gravidez e Pós-Parto”, dada pelo Prof. Dr. Frits Muskiet, no Grande Auditório do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, no próximo dia 13/Mar/2010

Autor: O Primitivo. Categoria: Dieta| Primitivos| Saúde

 

No próximo dia 13 de Março (Sábado), A NutriScience vai organizar a conferência Nutrição, Epigenética, Gravidez e Pós-Parto dada pelo Professor Doutor Frits Muskiet da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Gronningen, e que decorrerá no Grande Auditório do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, das 9:30 às 13:30. Veja todos os detalhes do evento clicando aqui. Para mais informações, visite www.nutriscience.pt.
 

PROGRAMA:

09:30-11:00 – Fundamentos de Epigenética e Programação Metabólica
11:00-11:30 – Healthy Snack
11:30-13:00 –
Ácidos Gordos Essenciais na Saúde, Gravidez e Pós-Parto 
13:00-13:30 –
Debate

 

PALESTRANTE: 

Professor Dr. Frits Muskiet 
 
Doutorado em Física (Groningen State University, Holanda)
Mestre em Bioquímica (Groningen State University, Holanda)
Licenciado em Química (Groningen State University, Holanda)
Professor catedrático de “Análises Clínicas” do “Groningen Research Institute of Pharmacy”(Groningen State University, Holanda)
Professor catedrático de “Fisiopatologia” da Faculdade de Ciências Médicas do “University Medical Center Groningen” (Holanda)
Membro do Comité Científico do “Vitamin Information Bureau”
Membro da “International Society for the study of fatty acids and lipids”; “Royal Society of Physics”; “Dutch Federation of Clinical Chemists”; “Dutch Cancer Society” e “Dutch Atherosclerosis Society”
Membro do Conselho Editorial da revista científica “Prostaglandins, Leukotrienes and Essential Fatty Acids
Mundialmente reconhecido como especialista em Nutrição, Programação Metabólica, Epigenética, Medicina Evolucionista e Análises Clínicas.
 
 

RAZÕES PARA ASSISTIR:

1. Aborda temas de vanguarda e de grande actualidade científica, com enorme impacto na saúde humana (ex: Influências epigenéticas da Nutrição em algumas doenças da civilização; Impacto da Nutrição Pré e intra-Natal na futura saúde neuro-psiquiátrica do feto; O papel das gorduras dietéticas na Gravidez e no Pós-Parto; Importância da amamentação no desenvolvimento neurológico; Composição de ácidos gordos do leite materno em diversas populações; Papel dos Ácidos Gordos da família Ómega 3 em Pediatria; Avaliação nutricional de populações africanas primitivas; Vitamina D; etc.)

2. O palestrante é um investigador de renome mundial com inúmeros trabalhos publicados nas melhores revistas científicas (Acta Paediatrica; Advances in Experimental Medicine and Biology; American Journal of Clinical Nutrition; American Journal of Hematology; American Journal of Human Biology; American Journal of Reproductive Immunology; Analytical Biochemistry; Annals of Hematology; Annals of Human Biology; Annals of Nutrition & Metabolism; Annals of the Rheumatic Diseases; Archives of Disease in Childhood; Arthritis and Rheumatism; The Biochemical Journal; Biochimica et Biophysica Acta; British Journal of Nutrition; British journal of obstetrics and gynaecology; Cancer Detection and Prevention; Chemosphere; Clinical Cancer Research; Clinical Chemistry; Clinica Chimica Acta; Diabetologia; Early Human Development; European Journal of Cancer; European Journal of Clinical Nutrition; European Journal of Paediatrics; Experimental Neurology; Haematologica; International Journal of Cancer; Journal of the American College of Nutrition; Journal of Chromatography; Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism; Journal of the National Cancer Institute; Journal of Neurochemistry; Journal of Nutrition; The Journal of Nutritional Biochemistry; Journal of Paediatric Hematology/Oncology; Journal of Paediatric Gastroenterology and Nutrition; Journal of Perinatal Medicine; Journal of Proteome Research; Lipids; Metabolism; New England Journal of Medicine; Paediatric Research; Progress in Neuro-Psychopharmacology and Biological Psychiatry; Prostaglandins, Leukotrienes and Essential Fatty Acids) e tem o seu trabalho reconhecido pela comunidade médica e científica.

3. Pode dar ferramentas essenciais para os Profissionais de Saúde, em especial àqueles que trabalham na área da gravidez e pós-parto.

sem comentários
Tags: conferência NutriScience, epigenética, gravidez e pós-parto, , Prof. Frits Muskiet

20 de Fevereiro, 2010

Gorduras saturadas, a opinião da nutricionista Isabel de Los Rios e de mais alguns especialistas que pululam pelo Youtube

Autor: O Primitivo. Categoria: Dieta| Mitos| Saúde

Gostei destes dois primeiros vídeos, no qual a nutricionista Isabel de Los Rios diz coisas bastante acertadas (veja a entrevista do Jimmy Moore e também estes artigos). Embora quisesse, raramente consigo concordar com a maioria das nutricionistas. Mas neste caso temos uma rara excepção, e ainda por cima de quem já esteve dos dois lados. Os demais vídeos são de especialistas não-profissionais, a dizerem igualmente coisas bastante correctas.

 

Vídeo: low saturated Fat Diets

 

Vídeo: The Truth About Saturated Fats

 

Vídeo: The Saturated Fat Myth

 

Vídeo: Saturated Fat and Heart Disease

 

Vídeo: Saturated Fat - Good or Bad?

 

Vídeo: Saturated Fats - Taster - Learn more

sem comentários
Tags: , , youtube

18 de Fevereiro, 2010

Artes Marciais Mistas (Mixed Martial Arts) femininas: Gina Carano, Cris Cyborg e Companhia (actualizado/corrigido)

Autor: O Primitivo. Categoria: Civilização| Força| Treino

 

 

Como estamos a ver, os combates de Artes Marciais Mistas femininos não se ficam nada atrás dos masculinos. O MMA é uma mistura de jiu-jitsu, boxe, wrestling, muay thai, karaté e outras artes marciais. Para quem não entende nada de luta, como é o meu caso, à partida, a diferença entre Artes Marciais Mistas e Vale-tudo, até pode parecer um um bocado indistinta. Mas ela existe e traduz-se numa série de regras: no MMA não valem cabeçadas, cotovelos descendentes, ataques à nuca ou pontapés em adversários no chão. No Vale-tudo estas manobras eram válidas. O MMA acaba sim por ser uma versão mais "limpa" e "saudável" para os atletas do Vale-tudo.

Tanto quanto entendo, estes modernos desportos de combate representam um certo retorno ao pancrácio, com origem nos jogos olímpicos da Grécia do séc. VII a.C., no qual as regras eram poucas, basicamente não morder nem atingir olhos, mas com a diferença de que já não são a luta pura e dura, sem uma filosofia de vida subjacente e desprovida de grande preocupação pelo estado do oponente. Pelo contrário, os verdadeiros atletas de MMA levam o desporto que praticam muito a sério, ao contrário dos futebolistas e outros, e toda a sua vida é equilibrada tanto em termos de treino, alimentação, repouso e conduta publica, pois são cada vez mais vistos como exemplo.

Portanto, no moderno MMA existem regras bem definidas e já é menos provável um(a) lutador(a) sair gravemente lesionado como acontece no clandestino vale-tudo brasileiro.  Sair do octógono do MMA inconsciente é mais improvável porque ou é um KO técnico ou então existe sempre o TKO, que é a interrupção imediata pelo arbitro quando se apercebe que o outro lutador já não tem capacidade de se defender. Mas fracturas ainda é comum quando os lutadores se armam em parvos e não batem apesar dos golpes encaixados.

Por enquanto e apesar das muitas críticas, em toda a história da UFC (MMA na América) ainda ninguém morreu. Talvez só por acaso. Os atletas do MMA justificam-se dizendo que se trata apenas de agressividade, e não de violência. Não sendo adepto de nenhuma das duas, mas admirador q.b. das artes marciais e dos desportos de força, prefiro muito mais o jiu-jitsu brasileiro, que me parece mais erudito. O jiu-jitsu tem uma longa história e tradição, vale a pena aprofundar este tema estudando o jiu-jitsu e o Mitsuyo Maeda, Carlos Gracie e Hélio Gracie, e também o Judo, Jigoro Kano e o Kodokan. Os lutadores de jiu-jitsu sabem defender-se bem no dia-a-dia. O jiu-jitsu é uma arte extraordinária, focalizada na estratégia, uma espécie de "jogo de xadrez" humano.

Vídeo: Brazilian Jiu-Jitsu: The Game of Human Chess.

 

No MMA feminino (veja os vídeos acima), a minha favorita é a super-estrela Gina Carano. Os combates têm a sua espectacularidade, e as pesagens pré-combate também são outro espectáculo à parte. E não, nem me refiro em especial àquela pesagem comprometedora da Carano. Actualmente, a melhor lutadora de MMA do mundo é capaz de ser a brasileira Cristiane ‘Cyborg’ Santos, que no Strikeforce de Abr/2009, um combate que contou com 14 mil espectadores ao vivo, deu uma boa esfrega na Carano. A lingrinhas da futebolista liceal Elizabeth Lambert precisava era de apanhar uma destas amigas do MMA pela frente, para ver o que era bom!

 

Ligações relacionadas:

Fightergirls (women fighting, MMA, kickboxing, boxing, grappling)
Artes Marciais Mistas (MMA)
Ultimate Fighting Championship (UFC)
Vale Tudo
Jiu-jitsu
Judo
Portugal MMA
Counters to Criticisms of MMA

Artes Marciais Mistas

 

O pankration era um estilo antigo de combate sem arma. Os gregos antigos introduziram esta disciplina nos Jogos Olímpicos em 648 d.C. Algumas exposições públicas de combates ocorreram no fim do século 19. Representavam estilos diferentes de luta, incluindo jujutsu, luta greco-romana e outras lutas em torneios e desafios na Europa inteira. Depois da Primeira Guerra Mundial, a luta nascia outra vez em duas correntes principais. A primeira corrente era uma competição real; a segunda, começou a depender mais na coreografia e nas exposições grandiosas de público que resultou na luta profissional.

As artes marciais misturadas modernas têm suas raizes em dois acontecimentos: os acontecimentos de vale-tudo no Brasil, e o shootwrestling japonês. Nesse tempo eles foram mutuamente ligados, mas foram separados.

O vale-tudo começou na terceira década do século XX, quando Carlos Gracie convidou cada competidor de modalidades de luta diferentes. Isso era chamado de "Desafio do Gracie". Mais tarde, Hélio Gracie e a família Gracie e principalmente, Rickson Gracie, mantiveram este desafio que passaram a se dar como duelos de Vale Tudo sem a presença da mídia.

No Japão, década de 80, Antonio Inoki organizou uma série de lutas de artes marciais misturadas. Eram as forças que produziram o shootwrestling e eles, mais tarde, causaram a formação de uma das primeiras organizações japonesas de artes marciais misturadas conhecida como shooto. As artes marciais misturadas obtiveram grande popularidade nos Estados Unidos em 1993, quando Rorion Gracie e outros sócios criaram o primeiro torneio de UFC.

Com o sucesso do UFC, os japoneses criaram o Free Style Japan Campionship ou Open Free style Japan em 1994 (eram os dois maiores torneios de MMA do mundo), sendo vencido todas as duas primeiras edições (1995 e 1995) por Rickson Gracie o que era um grande lutador de Vale Tudo do Brasil na década de 1970 e 1980 e que agora fazia também lutas em MMA no Open Japan, enriquecendo-se com isso, lutando também nas Primeiras edições do PRIDE Fighting Championships.

Ao contrário do PRIDE que reinou absoluto entre 1997-2007, O UFC passou a ficar em baixa, perdendo valor e sendo proibido em vários estados dos Estados Unidos.

Em 2001 o ex-empresário de boxe Dana White convenceu os amigos de infância Lorenzo e Frank Fertitta, donos da rede de Cassinos Station, a comprarem o UFC. Os três fundaram uma empresa chamada Zuffa e compraram o UFC por aspenas 2 milhões de dólares. Após várias mudanças nas regras conseguiram legalizar o esporte em praticamente todos os estados americanos.

Em 2007 O UFC compra o Pride, levando vários atletas do Japão para os EUA e tranformando o UFC na maior organização de MMA do planeta. Hoje o UFC tem um preço estimado de mais de 1 bilhão de dólares e domina mais de 90% do mercado mundial de MMA e esta sondando o veterano Rickson Gracie para que este retorne aos ringues em 2010.

 

Fonte: Artes Marciais Mistas (Wikipedia).

1 comentário
Tags: artes marciais mistas, boxe, Cris Cyborg, Gina Carano, jiu-jitsu, karaté, MMA, muay thai, UFC, wrestling

18 de Fevereiro, 2010

Gina “Conviction” Carano, alguns vídeos-tributo à rainha das Mixed Martial Arts

Autor: O Primitivo. Categoria: Força| Treino

 

A julgar pelo estudo abaixo, o MMA não é mais perigoso que os demais desportos de combate. E os outros desportos, como o boxe, são perigosos? Apesar disso, médicos da BMA sempre foram de opinião de que o boxe, e por similitude agora o MMA, deveriam ser banidos. Ora isto seria muito chato porque aí deixaríamos de poder ver a Gina Carano em acção. Lutas à parte, existem diversos elementos psicológicos/sociológicos nos desportos de combate que atraem as pessoas a estes desafios. Como diria Jean Anouilh, "Amarmo-nos é lutar constantemente contra milhares de forças ocultas que brotam de nós mesmos ou do mundo".

Br J Sports Med. 2008 Aug;42(8):686-9. Epub 2008 Feb 28.

Injury trends in sanctioned mixed martial arts competition: a 5-year review from 2002 to 2007. (pdf)

Ngai KM, Levy F, Hsu EB.

Department of Emergency Medicine, The Johns Hopkins Medical University, Baltimore, MD 21209, USA.

Abstract

BACKGROUND: Professional mixed martial arts (MMA) competition is a full-contact sport that has risen rapidly in popularity in recent years. However, there is limited information regarding the incidence of competition injuries after sanctioning by an athletic commission.

METHODS: We conducted a retrospective cohort study to examine MMA injury patterns during a 5 year period after sanctioning in the state of Nevada. Data from all regulated MMA competitions during the study period from March 2002 to September 2007 (1270 fight exposures) was obtained. Injury odds ratios were calculated by conditional logistic regression on match outcome, age, weight, and fight experience, using a pair-matched case-control design (n = 464) and by multiple logistic regression on match outcome, age, fight experience, weight, combat minutes, and scheduled rounds.

RESULTS: During the 635 professional MMA matches, 300 of the 1270 athletes sustained documented injuries with an injury rate of 23.6 per 100 fight participations. Most common reported injuries were lacerations and upper limb injuries. Severe concussion rate was 15.4 per 1000 athlete exposures, or 3% of all matches. No deaths or critical sports-related injuries resulted from any of the regulated matches during the study period. Age, weight and fight experience did not statistically increase the likelihood of injuries after controlling for other covariates.

CONCLUSIONS: Injury rates in regulated professional MMA competition are similar to other combat sports; the overall risk of critical sports-related injury seems to be low. Additional study is warranted to achieve a better understanding of injury trends and ways to further lower injury risk in MMA.

 

Br J Sports Med. 2006 Feb;40(2):169-72.

No holds barred sport fighting: a 10 year review of mixed martial arts competition. (pdf)

Buse GJ.

Cannon USAF Clinics, Aerospace/Preventive Medicine, Clovis, NM 88103, USA.

Abstract

OBJECTIVE: To identify the most salient medical issues that may be associated with mixed martial arts competition by determining the types and proportions of match stoppages.

METHODS: Publicly available video footage of 1284 men competing in 642 consecutive televised matches from November 1993 to November 2003 was reviewed to determine the reasons for which matches were stopped. Matches were sanctioned by either a United States or Japan based mixed martial arts organisation.

RESULTS: Of the 642 matches, 182 (28.3+/-3.4%) were stopped because of head impact, 106 (16.5+/-2.9%) because of musculoskeletal stress, 91 (14.1+/-2.7%) because of neck choke, 83 (12.9+/-2.6%) because of miscellaneous trauma, 173 (27.0+/-3.4%) because of expiration of match time, and seven (1.0+/-0.8%) because of disqualification, where the values in parentheses are percentages+/-95% confidence interval.

CONCLUSIONS: Blunt force to the head resulted in the highest proportion of match stoppages. Further research is warranted to delineate the morbidity associated with participation in mixed martial arts.

 

Br J Sports Med. 2005 Jul;39(7):444-7.

Risk of cervical injuries in mixed martial arts. (pdf)

Kochhar T, Back DL, Mann B, Skinner J.

Royal National Orthopaedic Hospital, Stanmore, Middlesex, UK.

Abstract

BACKGROUND: Mixed martial arts have rapidly succeeded boxing as the world’s most popular full contact sport, and the incidence of injury is recognised to be high.

OBJECTIVE: To assess qualitatively and quantitatively the potential risk for participants to sustain cervical spine and associated soft tissue injuries.

METHODS: Four commonly performed manoeuvres with possible risks to the cervical spine were analysed with respect to their kinematics, and biomechanical models were constructed.

RESULTS: Motion analysis of two manoeuvres revealed strong correlations with rear end motor vehicle impact injuries, and kinematics of the remaining two suggested a strong risk of injury. Mathematical models of the biomechanics showed that the forces involved are of the same order as those involved in whiplash injuries and of the same magnitude as compression injuries of the cervical spine.

CONCLUSIONS: This study shows that there is a significant risk of whiplash injuries in this sport, and there are no safety regulations to address these concerns.

 

BMJ. 2007 Sep 8;335(7618):469.

Mixed martial arts and boxing should be banned, says BMA. (pdf)

White C.

 

sem comentários
Tags: Gina Carano, luta, Mixed Martial Arts

18 de Fevereiro, 2010

Algumas dicas quanto à dieta cetogénica agora em voga nos atletas culturistas e de força que prentedem reduzir massa gorda a valores de elite, na casa dos 5-7%

Autor: O Primitivo. Categoria: Dieta| Força| Treino

 

Foto: Arnold Schwarzenegger.

 

Algumas dicas quanto à DIETA CETOGÉNICA para atletas de cultura física (bendito Dr. Atkins por ter reavivado este conceito). Penso que o fundamental, em qualquer plano nutricional, não é o fixar-se à partida a distribuição de macro-nutrientes. O próprio Lyle McDonald fala disto no seu extraordinário THE KETOGENIC DIET, e também o refere neste artigo. A sequência mais correcta será talvez a seguinte: (i) fixar a proteína em valor absoluto, de acordo com o peso corporal, ou preferencialmente por kg de massa magra (pessoas em dieta precisam de mais proteína); (ii) fixar a quantidade de HC, também em valor absoluto, talvez 30-70gr seja o mais adequado pretendendo-se cetose, menos que isto só fará sentido em algum caso clínico (epilepsia, tumor cerebral, etc.); mesmo que se tente forçar menos, o próprio corpo, que é sempre mais inteligente que nós, não o permitirá; (iii) o resto são gorduras, de preferência muitas. Gorduras saturadas são das mais saudáveis. A distribuição final de macro-nutrientes é a que der, o corpo não funciona com percentagens, mas sim com quantidades. Aliás, este conceito de "macro-nutrientes" é uma invenção recente do nutricionismo, uma ideologia responsável por lançar o caos na alimentação. Uma quantidade de proteína superior a 3gr/kg peso/dia parece exagerada. Quantidades excessivas de proteína podem inibir a cetose, porque o excesso proteico é convertido em glucose por neoglucogénese. Para além disto, pode potenciar/causar problemas renais. Antes que me critiquem, faço notar que estou ao corrente destes mitos, mas o facto é que o maior aporte proteico até hoje testado em estudos foi 2.8gr/kg de peso, não se conhecem os efeitos a longo prazo, nefrologistas desrecomendam altos aportes proteicos e existem casos documentados de complicações. Uma quantidade de 1.5-2.8gr/kg peso comprovadamente chega para atletas de força. Se supostamente existem atletas a consumir mais, isso é irrelevante porque evidência anedótica não produz ciência. Focalização em alimentos verdadeiros, peixe/salmão/sardinha, carne/ovos, azeite/azeitonas/óleo de coco/banha, quantidade substancial/variada de hortícolas/muita sopa/saladas. Uns bons chispes e couratos bem engordurados encaixam bem na dieta cetogénica. Os cozidos fumegantes típicos da região Norte também. Quem é das Furnas, Açores, aqui está em vantagem nítida! Não temos a tradição do óleo de coco, mas é bom em dieta. E que tal óleo de fígado de bacalhau, ou cápsulas de óleo de salmão, para melhorar o rácio ómega3-omega6? "Usar variedade em tudo" é uma recomendação importantíssima, as dietas monotónicas prolongadas podem ter desvantagens sérias. Não faz qualquer sentido reduzir HC a quase zero, é possivelmente até prejudicial porque não deixa margem para consumir vegetais. E estes são bastante relevantes para a saúde, leia-se o THE GREAT CHOLESTEROL CON, por esta e por inúmeras outras razões, um dos livros mais importantes sobre dieta. O bacon recomenda-se, é uma delícia! Evitar maionese comercial, por causa dos óleos vegetais "saudáveis". Porque não manteiga dos Açores, ao invés da usual de amendoim? Margarina é um lixo moderno. Também nunca entendi a ideia de só comer claras e deitar fora o "ouro", que são as gemas. Qual "a fonte principal de energia nesta dieta, é a gordura?", parece que isso depende de se estar em défice calórico ou não. Quando se está em perda de peso, todas as dietas são high-fat. Em relação à proteína de soro de leite (em inglês, "whey"), que por enquanto também consumo, tenho algumas dúvidas quanto ao ser tão vantajosa quanto se pensa. A minha ideia/paradigma é que proteínas de alimentos tradicionais/ancestrais são sempre superiores a qualquer alimento moderno e processado. A whey tem colesterol/lípidos oxidados, o que não é boa ideia. Já agora, ouvi dizer que jejum intermitente, saltar ocasionalmente o indispensável pequeno-almoço, e/ou ainda que comer só 2 ou mesmo 1 vezes por dia, também dão um grande boost cetogénico. Será mesmo verdade? Para terminar, fica uma ligação para uma folha de cálculo que pode ser útil.

sem comentários
Tags: cultura física, , dieta cetogénica, ,

18 de Fevereiro, 2010

“The New Evolution Diet: What Our Paleolithic Ancestors Can Teach Us about Weight Loss, Fitness, and Aging”, novo livro do Prof. Arthur De Vany

Autor: O Primitivo. Categoria: Dieta| Livros| Primitivos| Saúde| Treino

Vídeo: Art de Vany NewEvoDiet_Master.

 

Arthur De Vany’s Evolutionary Fitness

The New Evolution Diet: What Our Paleolithic Ancestors Can Teach Us about Weight Loss, Fitness, and Aging
Arthur DeVany Explains Evolutionary Fitness And Curing Diabetes (Episode 211)
Evolutionary Fitness (by Arthur de Vany)
Art De Vany interviewed by Robb Wolf
Evolutionary Fitness, Art de Vany interviewed by Chris Shugart
YouTube - Canal de artdevany
Arthur De Vany (Wikipedia)

 

Amazon: The New Evolution Diet (Arthur de Vany).

sem comentários
Tags: Arthur de Vany, Evolutionary Fitness, forma física evolucionária, ,

16 de Fevereiro, 2010

Cientista-chefe da agência inglesa Food Standars Agency, Dr. Andrew Wadge, explica-nos as razões pelas quais devemos reduzir o consumo de gorduras saturadas (actualizado)

Autor: O Primitivo. Categoria: Dieta| Mitos

 

No interessante artigo do NEPHROPAL sobre os problemas cardíacos recentes do ex-presidente americano, intitulado Clinton by Billy E, aparecem vários comentários, um dos quais de Ted Hutchinson, um senhor que entende muito de saúde. Ele refere, de forma figurativa, que "podemos levar um cavalo até à água, mas não o conseguiremos forçar a beber". Ted começa por citar um artigo do grupo da Paleodieta, o Dietary Fat Quality CHD, informando que o consumo de gorduras saturadas decaiu nos EUA, mas apesar disso, a incidência das doenças cardiovasculares aumentou. E porquê se levanta agora esta questão? Porque certamente Bill Clinton vai receber novamente as típicas recomendações low-fat oficiais, que não o livraram de voltar agora à mesa de operações, cerca de 6 anos após o seu primeiro quadruplo-bypass. E apesar da evidência actual, aniquilando a hipótese lipídica, as autoridades fazem questão em manter recomendações antigas e sem fundamento. Isto mesmo está patente no artigo recente "Mad, bad and dangerous to eat: What next?", do cientista-chefe da Food Standars Agency, o Dr. Andrew Wadge, que ainda está convencido que não se justifica terminar com a campanha governamental anti-gorduras saturadas. Note-se que neste seu artigo apareceram alguns comentadores de peso, como por exemplo o Dr. Barry Groves, referindo o seu artigo Should all animals eat a high-fat, low-carb diet?, Ted Hutchinson citando a investigação mais recente, Richard Nikoley recomendando um seu artigo, outros comentadores citando artigos do Dr. Stephan Guyenet, etc. Eu também deixei um comentário hoje, indicando o meu artigo em inglês sobre colesterol, vejamos se é publicado (Nota de 18-02-2010: e não é que foi mesmo publicado aqui? Acho que isto é um sinal de alguma abertura, afinal as autoridades não são completamente herméticas). Face à resposta final, torna-se evidente que a atitude oficial será sempre "nós sabemos que gorduras saturadas são nocivas, independentemente de qualquer estudo em contrário, e mesmo que todos os estudos o venham a negar, nós continuaremos a manter que são más". Na justificação abaixo apresentada, assentando naturalmente na falsa ideia de que níveis de LDL são marcador de risco cardiovascular, bem como na ideia errada de que estatinas têm qualquer efeito relevante na redução de risco cardiovascular, o Dr. Andrew Wadge pergunta se "a FSA estará a desperdiçar dinheiros públicos para diminuir o consumo de gorduras saturadas? " A resposta evidente a esta questão, baseada na evidência evolucionária, antropológica, cultural, científica, epidemiológica, bioquímica, etc., é naturalmente… sim!

Dr. Andrew Wadge (FSA Chief Scientist)

There have been a number of comments on the blog questioning the evidence behind our advice on reducing saturated fat intakes. In particular, three studies, including one meta-analysis (i.e. bringing together the results of different research addressing similar questions), have combined the results of individual studies on the relationship between saturated fat and incidence of cardiovascular disease (CVD) or coronary heart disease (CHD) (Jakobsen et al., 2009; Skeaff and Miller, 2009; Siri-Tarino et al., 2010). The findings from these are not new. Earlier meta-analyses have looked at the same issue.

So is the FSA wasting public money campaigning to reduce saturated fat consumption? A detailed look at the papers and the evidence tells me we’re not. Why? Well first please accept my apologies for the slightly more technical tone in the following, but many of you who’ve posted comments on this subject obviously have a scientific background and I think it’s important to explain the science fully.

The majority of the analyses in these papers are based on combining data from prospective cohort studies. There are a number of problems with these types of data. For example, participants have their diets assessed at one time point and then they are followed up many years later (between 4 and 25 years) to collect health and death information. Of course, during this time, people’s diets may change a great deal. The quality of fat in the diet may also have changed, for example, the type of fats used in margarine production and for cooking oils, has changed over the years. Another issue is that the dietary information in these studies is often collected using a food frequency questionnaire – although these are relatively easy to use, they are less accurate than more detailed dietary assessment methodologies that are carried out over several days.

Additionally, prospective cohort studies only allow the identification of associations – not a cause and effect – and are therefore difficult to interpret due to confounding factors and bias from other CHD risk factors that might not have been taken into account. For example, most studies have considered smoking (which is a major risk factor for CHD), but not all have taken into account the use of the cholesterol lowering drug statin, which reduces CHD, to some extent, independently of diet.

The Skeaff and Miller (2009) paper included a small number of randomised controlled trials (RCTs) as part of its analysis. These RCTs had some design problems. For example, only small numbers of participants were involved or they were of short duration. Larger and longer RCTs with robust design are required. However, they have not yet been done due to the huge cost and long timescales needed to conduct them.

Although the analyses reported in the paper suggest that reducing saturated fat is not significantly associated with CHD risk, all three analyses highlight that replacing saturated fat with unsaturated fat, particularly polyunsaturated fat, may help to reduce the risk of CHD, which is part of the Agency’s advice.

In common with the World Health Organization and other eminent public health bodies, the Agency recognises that there is evidence to support an indirect link between saturated fat intake and increased LDL cholesterol, which may lead to increased risk of CHD. The favourable effect of replacing saturated fat with unsaturated fat on blood cholesterol levels is well established (Mensink et al., 2003). The idea that lowering LDL cholesterol levels can lead to a reduction in the risk of developing CHD has firmly been recognised by RCTs of statins (Cholesterol Treatment Trialists’ Collaborators, 2005). It is therefore reasonable to conclude that reducing saturated fat will reduce LDL cholesterol and overtime will lead to a reduced risk in CHD.

So, given the weight of evidence, our message is simple – we should all be continuing to cut back on saturated fat, getting a balanced diet and moving more. You can find out more about eating healthily on our eatwell website.

 

References
Cholesterol Treatment Trialists’ (CTT) Collaborators (2005) Efficacy and safety of cholesterol-lowering treatment: prospective meta-analysis of data from 90,056 participants in 14 randomised trials of statins. Lancet, 366, 1267-1278.

Jakobsen MU et al. (2009) Major types of dietary fat and risk of coronary heart disease: a pooled analysis of 11 cohort studies. American Journal of Clinical Nutrition 89: 1425-1432.

Mensink RP et al. (2003) Effects of dietary fatty acids and carbohydrates on the ratio of serum total to HDL cholesterol and on serum lipids and apolipoproteins: a meta-analysis of 60 controlled trials. American Journal of Clinical Nutrition, 77, 1146-1155.

Siri-Tarino PW et al. (2010) Meta-analysis of prospective cohort studies evaluating the association of saturated fat with cardiovascular disease. American Journal of Clinical Nutrition doi: 10.3945/ajcn.2009.27725.

Skeaff CM & Miller J (2009) Dietary fat and coronary heart disease: summary of evidence from prospective cohort and randomised controlled trials. Annals of Nutrition and Metabolism 55: 173-201.

 

Fonte: Dr. Andrew Wadge, 11/Fev/2010.

 

sem comentários

Bad cholesterol: It’s not what you think
It’s time to rethink the halo-and-pitchfork view of our blood fat levels

 

Este artigo constitui um bom resumo do trabalho de investigação em lipidologia cardiovascular do Dr. Ronald M. Krauss (não perca também esta entrevista). Trata-se de um artigo longo e técnico, mas a ideia de base é relativamente simples. Na prática, as partículas de LDL são moduladas em função do tipo de dieta, de tal forma que em dietas de baixo valor em hidratos de carbono (HC) esse perfil tende para o chamado Padrão A, de menor potencial aterogénico e em que as partículas de LDL são menos densas e maiores (por oposição ao indesejável padrão B, típico das dietas altas em HC e que elevam triglicéridos, caracterizado por partículas aterogénicas pequenas e densas de LDL). Ou seja, a hipótese aqui é que é muito menos importante o nível de LDL e mais relevante o seu potencial aterogénico. Porquê? Porque a aterosclerose não resulta de nenhum entupimento de canos, como o Dr. Ancel Keys postulou há umas décadas, mas antes de complexos fenómenos bioquímicos, onde está presente a oxidação de lípidos vulneráveis. E o facto é que as partículas de LDL pequeno e denso (sdLDL) correlaciona-se muito melhor com o grau de aterosclerose, ao contrário do LDL total que é um mau preditor. Por outras palavras, colesterol oxidado é o marcador de risco cardiovascular que realmente faz sentido! A propósito, quais são os lípidos mais instáveis ao calor e por isso oxidáveis? Sim, os lípidos poliinsaturados "saudáveis" (nos quais alimentos recém-introduzidos como os óleos vegetais, os cereais/trigo e margarinas são ricos). Para mais informações sobre este assunto, veja este meu artigo sobre o LDL mauzão (estive agora a relê-lo e estão lá muitas ideias importantes) e também estes artigos fundamentais do Animal Pharm: veja aqui, aqui e aqui. Esta ciência é com certeza recente, e qualquer cardiologista nos dirá que está errada, que o LDL elevado é que é mortal. Mas o "problema" é mais o grau de aterogeneidade desse LDL e não tanto a quantidade em que se apresenta. O nível de LDL-C, por si só, sem se considerarem as suas sub-fracções, não parece ser grande marcador de risco cardiovascular, pois não? Principalmente porque pessoas internadas com doença cardiovascular apresentam LDL inferior ao da população em geral. Já agora, adivinhe só o que acontece quando se consomem muitos cereais saudáveis, frutose e açúcares, será que evoluímos para o Padrão B? E agora uma coisa ainda mais escandalosa, parece que as gorduras saturadas (sim, de ALIMENTOS como carne/ovos/leite/queijo - hoje em dia já não existem alimentos, os "especialistas" só falam nutrientes) modelam FAVORAVELMENTE o perfil lipídico, isto é, deslocam-no para o padrão A, tornando-o menos aterogénico. Isto para além de não alterarem sensibilidade à insulina, pois claro. É muito irónico, sem dúvida. Todo este esforço para demonstrar e justificar o óbvio, que

gorduras saturadas de alimentos ancestrais/ tradicionais, desde que minimamente processados e provenientes de animais saudáveis, nada têm a haver com doenças cardiovasculares (e já agora, nem com cancro do pâncreas, nem com esteatose/ fígado gordo que depende de outras coisas, etc.),

e que condenar esses alimentos, com os quais evoluímos ao longo de milhões de anos, só contribui ainda mais para o actual caos nutricional. Repare-se que a condenação injustificada das gorduras saturadas, na maioria dos estudos, assenta unicamente na variação de um parâmetro obscuro como é o LDL. Aliás, ouvi até dizer que quem começou esta cruzada contra as gorduras saturadas, por razões puramente comerciais e não propriamente de saúde, foi o lóbie dos óleos vegetais "saudáveis", através de entidades com a American Soybean Association (ASA), a Corn Products Company (CPC International), etc. Portanto, eu se estivesse no seu lugar teria alguma cautela antes se aceitar acriticamente certo tipo de recomendações

Tags: assim-assim, bom, , , , mau,

15 de Fevereiro, 2010

“Como viver 100 anos”, um Especial da revista TIME sobre o que devemos fazer para aumentar a nossa longevidade

Autor: O Primitivo. Categoria: Ciência| Saúde

Health Checkup: How to Live 100 Years

A revista TIME publica este especial sobre Como Viver 100 Anos. Experimente começar por aqui, não esquecendo, pois claro, as excelentes reportagens fotográficas How To Live to a Ripe Old Age e A Global Look at Longevity. Das várias fotos a minha favorita é a de Leonard MacCraken, de 106 anos, um sobrevivente da gripe pandémica de 1918. Todos os portugueses hoje vivos, e que venham a atingir os 100 anos, poderão nessa altura também dizer que sobreviveram à terrível pandemia de gripe A (H1N1) de 2009/10.

sem comentários
Tags: , , viver 100 anos

15 de Fevereiro, 2010

Documentário “Autismo Fabricado nos EUA”, explorando eventual causalidade entre autismo e vacinas, poluentes químicos e ambientais, etc.

Autor: O Primitivo. Categoria: Dieta| Saúde

Vídeo: Autismo Fabricado nos EUA (5/11).

 

Este documentário, em 11 partes (mas só estão disponíveis 5 partes traduzidas), que é do interesse não só de pessoas que vivem com o autismo mas de todos nós, pode ser visto aqui. Este tema das vacinas e sua eventual ligação ao autismo é, ainda, polémico e aparentemente sem sólida prova científica. Naturalmente porque os mecanismos envolvidos no autismo, e demais doenças auto-imunes, que apresentam cada vez maior incidência, são múltiplos e muito subtis. O "problema" é que o nosso corpo humano é altamente resiliente, dispõe de mecanismos altamente redundantes para evitar a doença, pelo que é necessário muitas falhas em simultâneo para algo correr verdadeiramente mal. Por isso, quanto maior a exposição ambiental a químicos tóxicos, proveniente de várias fontes, pior. Isto é mero bom senso, não necessita de nenhum estudo científico para ser percepcionado. Por maioria de razão, não deve ser boa ideia vacinar qualquer ser vivo com quantidades indiscriminadas de vacinas, todas elas contendo contaminantes. É o que se passa hoje nos EUA, e para onde caminham todos países "desenvolvidos". Os benefícios compensam os riscos? Está por provar pois não existem estudos de longo prazo avaliando multifactorialmente a predisposição para a doença. De qualquer forma, nenhum dos opositores desta hipótese poderá alguma vez afirmar que o mercúrio é uma substância saudável ao ser humano. Bem pelo contrário, é um metal pesado que causa bioacumulação, com sintomas de toxicidade muito similares ao do autismo. A este respeito veja-se o trabalho do Dr. Geier e também os artigos da Safe Minds. Por isso, faz todo o sentido evitar vacinas desnecessárias como foi esta da gripe A / Pandemrix, que como é sabido continha timerosal.

sem comentários
Tags: autismo, metais pesados,
Pág 130 de 167« Primeira...«128129130131132»...Última »

Categorias

Eventos

Sondagem

Loading ... Loading ...

RSS Primal Wisdom (Don Matez)

  • Legumes in Hunter-Gatherer Diets
  • The Real Gladiator Diet
  • The Progression of Disease According To Oriental Medicine: Part 2
  • Stoned On Fat?
  • Gathering Wild Grains
  • The Progression of Disease According to Oriental Medicine: Part 1
  • Micronutrient Comparison: High fat vs. High carb; Plus: Ancient Greek Diet and Diseases
  • Effect of dietary fat on satiation within and between meals
  • Farewell To "Paleo"
  • Fat balance versus energy balance

RSS That Paleo Guy (Jamie Scott)

  • Low carbohydrate diets slow tumor growth and prevent cancer initiation
  • Whole grains and another smoking gun?
  • Subclinical celiac disease and gluten sensitivity
  • Low Carbohydrate Diet Review: Shifting the Paradigm
  • Follow the money II
  • Nutrition Professor puts sugar in the gun
  • Interview with a nutritional ecologist - Research on human obesity epidemic
  • The Diet and Lifestyle of the People of Vanuatu: Paleo in Paradise
  • Where's Wally? On Vacation...
  • The Paleo Diet comes last...

RSS Heart Scan Blog (Dr. William Davis)

  • Calling all super-duper weight losers!
  • Lp(a): Be patient with fish oil
  • Baby your pancreas
  • Bread equals sugar
  • Gluten-free carbohydrate mania
  • Gluten-free is going DOWN
  • Normal cholesterol panel . . . no heart disease?
  • Idiot farm
  • Eat triglycerides
  • You’ve come a long way, baby

RSS Low-carb Forum

  • Anthony Colpo on low-carbs and thyroid
  • Gall Bladder Question
  • Researchers Discover Why High-Fat, Low-Carb Ketogenic Diets Work To Control Epilepsy
  • Statins raise diabetes risk
  • Leptin and leptin resistance
  • Estrogen?
  • Chris Masterjohn on Healthy Skeptic talks cholesterol
  • N=1
  • Melanoma Doc Urges MORE Sun
  • Coffee May Lower Risk of Prostate Cancer

RSS Fat New World (Jekyll)

  • Opinião do Dr. Hilary Jones sobre a restrição no consumo de ovos
  • Crossfit Summer Weekend Trip - 23 e 24 de Julho, Vila Nova de Santo André
  • VII Congresso Internacional de Nutrição Clínica Funcional e VI Congresso Brasileiro de Nutrição Desportiva Funcional
  • "Boas Práticas de Perda de Peso", a posição do Conselho Cientifico da Plataforma Contra a Obesidade
  • Beber 6-8 copos de água por dia: “não é apenas disparate, mas um disparate desmistificado”
  • O exercício afecta a sinalização hormonal após uma refeição
  • Dietas hiperproteicas aumentam a saciedade independentemente do número de refeições
  • O seu cocktail matinal de drogas e hormonas
  • Quase todas as crianças consomem pizzas e refrigerantes pelo menos quatro vezes por semana
  • Crianças portuguesas são das que mais têm excesso de peso na Europa

Nacional (notícias)

Lisboa recebe primeira edição de uma escola avançada
Efeito placebo é eficaz em asmáticos
Topo de hierarquias sociais provoca mais stress
Encontradas figuras funerárias do Antigo Egipto
Novas tecnologias para formar professores do ensino básico
Dente-de-leão pode dar origem a “pneus verdes”
Internet tornou-se na “memória externa” do cérebro humano
Nova rede de investigação ecológica
À procura de fundos para comprar o livro mais antigo da Europa
Nova edição de Informação SIDA®
Cuidados com o sol na praia da Falésia
Gaia/praia
Doenças autoimunes
Espondilite anquilosante
Voluntariado:

  • Pedro: O Dr. Staffan Lindeberg tem exactamente essa opinião: o excessivo foco em macronutrientes não nos deixa ver a big picture, que parece ser o estilo d
  • isabel marão: trabalho com culinária e vou enlouquecer com tantas divêrgencias em nos informar sobre os alimentos saúdaveis, o que devemos ou não consumir. Util
  • Steve Cooksey: Sincerest thanks for posting my website/blog. It's a true honor. Steve Cooksey

Canibais e Reis

"As populações da Idade da Pedra tinham vidas mais saudáveis do que a maior parte do povo que surgiu imediatamente depois delas. Quanto a facilidades, como a boa alimentação, os divertimentos e os prazeres estéticos, os primitivos caçadores e recolectores de plantas gozavam de luxos que só os mais ricos dos nossos dias podem gozar" - Marvin Harris (1927-2001).

Dietas primitivas e tradicionais

Civilização

Hipótese Lipídica

Lípidos

Vitamina D

Podcasts (áudio)